Versão para impressão Enviar por E-mail
banner_david_almeida2

 

 

Biblioteca Nacional de Portugal

Serviço de Actividades Culturais

Campo Grande, 83

1749-081 Lisboa

Portugal

 

 


Faleceu David de Almeida (1945-2014)

NOTÍCIA | 16 out. '14 |

 

Faleceu David de Almeida, artista plástico que se distinguiu na gravura e cuja última grande exposição - A Ética da Mão - está patente na Biblioteca Nacional de Portugal.

Nasceu em S. Pedro do Sul, em 1945. Fez os cursos de Gravador Litógrafo, na Escola António Arroio, e de gravura em metal na Gravura - Cooperativa de Gravadores Portugueses, em Lisboa. Como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, frequentou o Atelier 17 em Paris e o «Goldsmiths’ College”, em Londres (Holography workshop).

Expôs, individual e coletivamente, desde 1970, e participou regularmente em Feiras de Arte e em Bienais Internacionais como as de Cracow, Ljubljana, Paris, San Francisco e São Paulo. A sua obra encontra-se representada nas coleções de múltiplos museus e bibliotecas, em Portugal, França, Espanha, Bélgica, Suécia, Alemanha, Iraque, Marrocos, Estados Unidos e Brasil.

Autor de múltiplas intervenções em espaços públicos, em que se destacam os painéis em pedra gravada, obteve, na gravura, os seguintes prémios:

1977 - Medalha de Ouro da Associação de Gravadores Espanhóis, Madrid.
1980 - Prémio Nacional de Gravura 1980, Portugal
1982 - Grande Prémio de Gravura na Bienal de Vila Nova de Cerveira 1982, Portugal
1986 - Prémio de Aquisição na III Exposição de Artes Plásticas da Fundação Calouste Gulbenkian
1999 - Prémio Nacional de Grabado, Museo del Grabado Español Contemporáneo, Espanha
2000 - Menção Honrosa, Prémio Nacional de Grabado, Calcografia Nacional/Phillip Morris, Madrid
2004 - Prémio Julio Prieto Nespereira, Med.Bronze, VIII Bienal Int. de Grabado Caixanova, Ourense
2006 -  Prémio Internacional de Arte Gráfico Jesús Núñez, Betanzos, A Coruña, Espanha.

A mostra A Ética da Mão, em cuja preparação o artista ainda participou, constitui uma retrospetiva do seu trabalho de gravura. São apresentadas as obras que foram Prémio Nacional de Gravura da Fundação Gulbenkian em 1980 e várias gravuras premiadas desde então, muitas delas nunca antes expostas em Portugal. A mostra pretende ainda enaltecer o valor criativo desta técnica de que o artista é um dos expoentes.