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«Até cair da mão a pena»: epistolário de Ribeiro dos Santos e Frei Manuel do Cenáculo, 1796-1808

LANÇAMENTO | 23 set. '14 | 18h00 | Auditório BNP | Entrada livre

 

Com apresentação de Fernanda Maria Campos, esta obra da autoria de Manuela D. Domingos revela 34 missivas trocadas entre o Bispo de Beja, Frei Manuel do Cenáculo, e o primeiro bibliotecário-mor da Real Biblioteca Pública da Corte, nos primeiros anos de vida da Instituição.

Até cair da mão a pena: epistolário de Ribeiro dos Santos e Frei Manuel do Cenáculo, 1796-1808 é o resultado de um trabalho de investigação que teve início há mais de vinte anos, a pretexto da comemoração do (20.º) aniversário da instalação da Biblioteca Nacional no «edifício definitivo», no Campo Grande, já prometido por D. Maria I no alvará de criação da Real Biblioteca Pública da Corte, de 29 de fevereiro de 1796.

O Arquivo Histórico da Biblioteca Nacional e o Arquivo Distrital de Évora revelaram-se os guardiões da documentação essencial para esclarecer os contornos da ligação mecenática e emotiva entre o bispo de Beja, Frei Manuel do Cenáculo (1724-1814), e a Real Biblioteca Pública da Corte, através da troca de correspondência que manteve com aquele que viria ser o seu primeiro bibliotecário-mor, o lente da Universidade de Coimbra, António Ribeiro dos Santos (1745-1818).

Não será demais afirmar que a Frei Manuel do Cenáculo «deve ser atribuída a iniciativa directa da criação da Biblioteca […] já o sabemos, e não há permissão de dúvida a este respeito, a ideia de transformar a Biblioteca da Mesa Censória numa Biblioteca Pública». E veio a ser o mais ilustre dos mecenas da Real Biblioteca Pública da Corte, herdeira daquela «livraria»: antecessora da atual Biblioteca Nacional de Portugal (BNP).

O presente trabalho começou por compilar toda a documentação localizada nos manuscritos e no Arquivo Histórico da Biblioteca Nacional – em fase de organização – e revelou um núcleo substancial de cartas originais de Frei Manuel do Cenáculo, relativas às doações que fez à Real Biblioteca e que contribuíram decisivamente para o enriquecimento dos fundos da biblioteca nas áreas das Belas Letras, das Ciências Civis e Políticas, da Filosofia, da História, da Teologia, entre outras. Tratou-se, depois, de cotejar estas missivas com as do bibliotecário-mor existentes na Biblioteca de Évora, também originais. Ambos os fundos se referiam, sobretudo, ao processo de fundação da Real Biblioteca e, em particular, ao período de 1796 a 1798”.

Manuela D. Domingos, Introdução