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Folha de sala

 

 


O cromo colecionável em Portugal

MOSTRA | 18 jan. - 30 abr. 2016 | Galeria do Auditório -  Piso 1 | Entrada livre

 

 

Esta mostra abrange um período de um século de história do cromo colecionável em Portugal (1870-1970) e é constituída por três núcleos: uma introdução que conduz o visitante através das primeiras cinco décadas do período; um núcleo dedicado aos cromos oferecidos na compra de guloseimas, cobrindo cerca de quatro décadas; e um núcleo dedicado aos cromos enquanto produtos vendáveis, apresentando exemplos desde a sua origem até 1974.

Além das numerosas coleções nacionais expostas, inclui também edições estrangeiras com elas relacionadas, ilustrações originais, uma máquina de fabricar rebuçados, latas de caramelos, brindes das coleções...

Durante as primeiras décadas do século XIX só eram conhecidos processos de impressão de imagens a uma cor (geralmente negro) e as ilustrações coloridas que se encontram em livros dessa época eram aguareladas individualmente por pintores especializados. Mas, em 1837, Engelmann registou um processo planigráfico que permitia a impressão a cores, a que chamou cromolitografia. Alguns anos mais tarde começaram a vulgarizar-se pequenas estampas produzidas por este processo a que se chamava cromos. A sua atratividade era tal que em breve industriais e comerciantes começaram a associar cromolitografias aos seus produtos, quer como decoração da embalagem, quer como oferta aos compradores.

Portugal sempre foi um país ávido de novidades, com tendência para vogas imoderadas, e os cromos não foram exceção. A mania dos cromos percorreu o país em vagas distintas e sob diversas formas a partir da década de 1870: os cromos oferecidos pelos estabelecimentos comerciais; os cromos das caixas de fósforos e do tabaco; os postais ilustrados; os cromos dos chocolates, rebuçados e caramelos; e finalmente os cromos vendidos em envelopes-surpresa.

Os cromos são, afinal, reminiscências com história de um quotidiano nacional cuja memória merece ser conservada.

 

 

Comissário: João Manuel Mimoso