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Programa do Colóquio

 

Folha de sala

 

Visitas guiadas

por Maria Luísa Cabral

fevereiro 6, 13 : 15h00 / 11 : 10h30

 

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chc

 

 

 

 

 


No bicentenário de Frei Manuel do Cenáculo

MOSTRA | 9 jan. - 8 mar. '14 | Sala de Referência | Entrada livre
COLÓQUIO | 9 jan. '14 | 9h00 - 17h45 | BNP | Entrada livre | Programa

 

Por ocasião do bicentenário da morte de Frei Manuel do Cenáculo (1724-1814), a Biblioteca Nacional de Portugal (BNP) e o Centro de História da Cultura da Universidade Nova (CHC) vão organizar o colóquio As bibliotecas portuguesas na transição para a modernidade, 1800-1850. Os seus intérpretes e as suas coleções, que terá lugar a 9 de janeiro no Auditório da BNP, e uma mostra bibliográfica, cuja inauguração acontecerá no mesmo dia, ficando patente até 8 de março.

A mostra possui dois núcleos distintos, o primeiro reúne a principal bibliografia passiva, reflexo da formação e da intervenção de Frei Manuel do Cenáculo como bibliófilo e amante de bibliotecas, e a ativa, que reflete o significado para o autor dos livros e das bibliotecas.

Por sua vez, o colóquio aborda a problemática da transição das bibliotecas portuguesas para a modernidade para a qual também contribuiu a figura de D. Frei Manuel do Cenáculo Vilas Boas, bibliófilo e pedagogo, facetas que se articulam e completam dando forma a um projeto que, na transição do século XVIII para o XIX, concretiza o ideário das Luzes.

Cenáculo conheceu a Livraria do Convento de Nossa Senhora de Jesus em Lisboa, «a cuja arrumação eu servi», e a biblioteca particular de D. Gregório de Mayans y Siscar, em Valência, quando, em 1768, lá se encontrava para participar no Capítulo Geral dos Franciscanos. Sabe-se que a sua passagem por Espanha, França e Itália o influenciou e determinou muita da ação posterior, dela deixando testemunho quer nos seus escritos quer nas notas biográficas reunidas por Fr. Vicente Salgado, seu discípulo, companheiro e primeiro biógrafo. Aos poucos vai trabalhando um novo conceito de biblioteca e esboça um projeto para uma biblioteca pública no manuscrito que ficou conhecido pelo seu incipit: «Faz-se indispensável» (1773).

A partir de 1777, quando assume  funções como Bispo de Beja, dedica muito do seu empenho à biblioteca episcopal de Beja, «a Casa dos Livros», e em Évora, a partir de 1803, concretiza finalmente o projeto de uma biblioteca pública. São ainda credoras do seu mecenato a Livraria do Convento de Nossa Senhora de Jesus e a Real Biblioteca Pública da Corte, fundada em 1796, graças à ação de Frei Manuel do Cenáculo, António Ribeiro dos Santos (1745-1818) e D. Rodrigo de Sousa Coutinho (1755-1812).