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Biblioteca Nacional de Portugal
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Visitas guiadas / outubro

Orientadas por Sílvia Costa

dia 3 (quinta feira) - 10h00
dia 5 (sábado) - 15h00
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Folha de sala

 

 

Comemorações Almada Negreiros 120 anos

 

Colóquio Internacional Almada Negreiros | FCG | 13-15 nov. 2013

 

Almada: o escritor, o ilustrador. Lisboa: IBNL, 1993

Almada por contar

MOSTRA | 27 junho - 5 outubro | Sala de Referência | Entrada livre

 

Fotografia de Almada Negreiros (1921)Apresenta-se, com esta mostra que assinala os 120 anos do nascimento de Almada Negreiros (1893-1970), um espólio heterogéneo, disperso e largamente desconhecido, atualmente alvo de recolha, inventariação e digitalização no âmbito do projeto Modernismo On-line. Mostram-se peças provenientes de três coleções de referência (parceiras do projeto): a dos herdeiros de Almada Negreiros, a da Biblioteca Nacional de Portugal e a do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian. Delineada cronologicamente em função do próprio espaço, a exposição pretende, mais do que traçar uma visão diacrónica do percurso artístico de Almada, revelar a Unidade de uma criação múltipla (ainda desconhecida).

A primeira leitura da exposição é orientada pela apresentação de momentos marcantes da vida e da obra de Almada: a sua produção inicial como caricaturista; a sua ação de vanguarda no contexto de Orpheu e de Portugal Futurista; a sua incursão no universo da dança; a sua passagem por Paris (1919-1920) e o nascimento de uma Ingenuidade poética (mas também gráfica); a redação de Nome de Guerra; a sua colaboração na Contemporânea e n’O Sempre Fixe; a sua almada_ansa-l-10-capaestada em Madrid (1927-1932); a génese da peça Deseja-se Mulher e da revista Sudoeste; as suas intervenções plásticas na arquitetura lisboeta; a encenação de Auto da Alma; e finalmente a execução do painel Começar, para a Fundação Calouste Gulbenkian.

A segunda leitura da exposição permitirá evidenciar a transversalidade das várias facetas da obra de Almada ao longo do tempo. Sublinha-se a profunda comunhão entre o desenhador e o escritor, mostrando-se obras representativas de cada uma destas facetas, ou de ambas simultaneamente,  destacando-se o livro almadiano, objeto complexo por ser ao mesmo tempo obra de pintor e de poeta. Sublinha-se a desmultiplicação que Almada faz do seu interesse (duradouro) pela Geometria, enquanto ramo da Matemática ligado à importância do número, como elemento formal da sua obra plástica mais tardia, e enquanto fundamento de novas considerações para a história de arte portuguesa. E revela-se, enfim, a importância do performer que Almada foi, Homem de Teatro em absoluto, protagonista da sua vida-obra.

Sara Afonso Ferreira
Sílvia Laureano Costa
Simão Palmeirim Costa

No cabeçalho, pormenor de fotografia da execução do painel Começar (1969)