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Mais informações:
Coral Paradoxal
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A Besta Humana : Coral Paradoxal
CONCERTO | 19 Novembro | 16h00 | Átrio BNP | Entrada Livre
Programa
1. Viva la música – Iván Eröd 2. Ciao, Miao – Alberto Soresina 3. Give it up – Michael Gohl 4. Pasaje – Popular venezuelana 5. Azulão – Jaime Ovalle 6. Cucu – Juan del Encina 7. Of all the birds – John Farmer 8. O vosso Galo comadre – Cancion Gallega 9. Il est bel et bon – Passereau 10. The Pretty Birds do Sing – Roger Quilter 11. Come again – John Dowland 12. Il Bianco e dolce Cigno – Jacob Arcadelt 13. Filles a marier – Gilles Binchois 14. Il estoit une fillette – Clement Jannequin 15. Petite folle – Roland de Lassus 16. Oy comamos y bebamos – Juan del Encina 19. Giá fummo or non siam più spirti beati – Alessandro Coppinus 20. Rosa Amarela – H. Villa-Lobos
Fase de um “trabalho em processo” que o coro Coral Paradoxal está a desenvolver com vista a apresentar ao público, em 2012, um concerto encenado com o título A Besta Humana e Outras Bestas.
O tema gira à volta das contradições do comportamento humano, relacionando-os com certos animais e as suas características próprias. Se o ser humano é um ser civilizacional e portanto procura encontrar um sentido para o seu destino, e nessa procura vai encontrando rituais, formas de estar e conviver que possam traduzir as suas emoções mais nobres como o amor, a compaixão, a solidariedade, e outras que o façam distinguir da sua condição animal, nunca deixará de ser um corpo que tem as suas necessidades, alimentares, fisiológicas, sexuais, que pode puxá-lo para comportamentos comparáveis aos bichos que o rodeia.
Este programa faz o cruzamento de um vasto repertório que parodia as relações humanas através de comparações com uma panóplia de animais como galinhas e galos, pássaros e gatos, cucos e cisnes, pastores e jovens pastoras, e as suas formas de sedução com alusões várias a um eros por vezes bem arrojado para o que se pode imaginar poderem ter sido as convenções de épocas tão dispares ao longo dos últimos 500 anos, ou seja do Renascimento ao Século XX.
Luis Bragança Gil
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