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Visitas guiadas à exposição:

 

11 de Dezembro (sáb.), às 11h00, por Fernanda Frazão. Entrada livre

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22 de Outubro, no âmbito do lançamento da obra História das Cartas de Jogar em Portugal e da Real Fábrica de Cartas de Lisboa | do século XV até à actualidade, de Fernanda Frazão, por Jorge Nuno Silva, às 17h30.

 

 


Cartas de Jogar

Da fábrica à mesa

EXPOSIÇÃO | 8 Outubro - 31 Dezembro 2010 | Museu do Livro - BNP

LANÇAMENTO DA OBRA História das Cartas de Jogar em Portugal... | 22 Outubro 2010 | 17h30 | Auditório BNP

 

Esta exposição visa dar um panorama de conjunto de um património praticamente inédito. Optou-se por expor apenas material existente em Portugal. No estrangeiro, nos diversos museus da especialidade, existem muitos outros exemplares de padrões portugueses.

Por volta de meados do século XV, surgiu em Portugal um tipo de baralho – que não se sabe onde foi criado –, cujo desenho se «nacionalizou» e passou a ser conhecido por baralho português. Este baralho foi «exportado» nos navios portugueses para o Oriente, onde, já no século XVI, japoneses, indonésios e indianos começaram a imitá-lo e a adaptá-lo às suas próprias culturas. O padrão português durou até finais do século XIX e acabou por se extinguir, em detrimento do padrão francês, universalmente aceite na actualidade. Expõe-se um baralho português do século XVII e uma reprodução de uma tábua de altar com cartas da mesma época, que constituem os exemplares nacionais mais antigos até agora encontrados.

Apesar desta existência antiga, as cartas só foram fabricadas em Portugal a partir de 1769, com a criação pombalina da Real Fábrica de Cartas de Jogar de Lisboa, anexa à Impressão Régia. Esta exposição mostra, pela primeira vez, algum do material desta manufactura (xilogravuras, chapas de cobre para estampas, livros da fábrica e exemplares de baralhos de impressão em série), a planta da fábrica dentro da Impressão Régia e uma maqueta do edifício.

Juntam-se algumas pedras litográficas da única fábrica portuguesa sobrevivente, herdeira do património criado por várias fábricas após a liberalização do negócio das cartas em 1832: a Litografia Maia, do Porto.

Estarão, ainda, patentes, uma mesa de jogo de fabrico português e uma cadeira para assistentes, além de vários baralhos assinados por autores portugueses de finais do século XX, incluindo tarots.

Não esquecendo as crianças, a Majora contribui com alguns dos baralhos que foram populares entre os consumidores infantis, durante a segunda metade do século XX.

Por fim, incluem-se dois baralhos de temas matemáticos, para demonstrar como estes pequenos rectângulos de cartão podem ser da maior utilidade nos vários ramos do ensino.

Incluem-se, também, 2 caixas de charão para cartas e fichas de jogo, gravuras representando o tema, uma mesa de jogo, redonda, de fabrico português, e uma cadeira especial para se assistir ao jogo.

Apesar de não ser enquadrar na temática portuguesa da exposição, optou-se por expor pedaços de cartas alemãs do século XIV, dado serem dos espécimes mais antigos da Europa.