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António Manuel Couto Viana (1923-2010)
MOSTRA | 11 - 31 Agosto 2010 | Sala de Referência | Entrada livre
Nascido em 1923 e estreando-se aos vinte e cinco anos com um volume de poemas que designou por O Avestruz Lírico, António Manuel Couto Viana viria a dividir a sua actividade artística pela poesia, a encenação, o ensaísmo, a tradução e a criação dramática. Actor e cenógrafo de mérito assegurou a direcção de algumas companhias de teatro e de ópera – delas não excluindo as ligadas à infância e ao universo infanto-juvenil igualmente contemplado com as suas traduções – e dirigiu (e co-dirigiu) revistas literárias e de cultura do seu tempo, cuja militância revigorava o combate ao neo-realismo desencadeado no final dos anos quarenta. As folhas de poesia Távola Redonda e as revistas Graal e Tempo Presente atestam, assim, o âmbito dos seus esforços em prol duma literatura que reinventava o culto do passado, o da paisagem e o modelo idílico do amor. O acervo literário deste autor soma mais de uma centena de livros (incluindo numerosas traduções) e a sua poesia encontra-se traduzida em francês, espanhol e inglês.
A Banda da Cruz de Mérito, a Grão Cruz da Falange Galega, o Prémio de Poesia Luso-Galaica Valle-Inclan, o Grande Oficialato da Ordem do Infante D. Henrique, a medalha de Mérito Cultural da Cidade de Viana do Castelo contam-se entre as condecorações que lhe foram atribuídas.
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