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Antero de Quental em linha

APRESENTAÇÃO DE SÍTIO WEB | Com intervenção de Ana Maria Almeida Martins | 16 de Abril de 2009 | 18h00 | BNP | Entrada livre

 

antero_quental_thumbProsseguindo o objectivo de tornar acessíveis os seus fundos em modo digital, a Biblioteca Nacional de Portugal (BNP) apresentou, no passado dia 16 de Abril, quinta-feira, pelas 18h00, o sítio Web Colecção de Antero de Quental (http://purl.pt/14355), inserido na Biblioteca Nacional Digital (BND).

Antero de Quental (1842-1891), açoriano de Ponta Delgada, figura relevante da cultura portuguesa, é o símbolo de um dos nossos mais marcantes movimentos intelectuais, a Geração de 70. Prosador brilhante e notável poeta, é ainda referência obrigatória no ensaísmo filosófico e literário, na política militante e no jornalismo. Aos 23 anos, com a publicação em 1865 de Odes Modernas e do folheto Bom Senso e Bom Gosto – Carta ao Exmo. Sr. António F. de Castilho, Antero dá início à grande polémica literária do século XIX em Portugal - a Questão Coimbrã - que rompe com o Ultra-Romantismo e prepara o advento da poesia moderna.

Em 1871 é o principal promotor e primeiro orador do ciclo Conferências do Casino, organizadas em Lisboa com o objectivo de se estudarem reformas conducentes a uma mudança política, literária e social porque “não pode viver e desenvolver-se um povo isolado das grandes preocupações intelectuais do seu tempo”. Causas da Decadência dos Povos Peninsulares, título dessa primeira conferência, é, para Eduardo Lourenço, “o texto que desde o seu nascimento se tornou na referência mítica da cultura portuguesa moderna, ou com mais precisão, o seu próprio acto fundador” (Prefácio, edição Tinta da China, 2008). Como poeta editou ainda, em 1886, Sonetos Completos que, nas palavras de Unamuno, “viverão enquanto viva for a memória da humanidade” (Letras Portuguesas). O seu último ensaio filosófico, Tendências Gerais da Filosofia na segunda metade do século XIX, foi publicado na Revista de Portugal, dirigida por Eça de Queirós, no primeiro trimestre de 1890.

O espólio anteriano integra o Arquivo de Cultura Portuguesa Contemporânea da BNP (http://acpc.bnportugal.pt/) desde 1997, data em que foi transferido do Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Contém manuscritos e cartas que passam a estar acessíveis a um público mais vasto. São disponibilizados todos os manuscritos que integram a colecção, com destaque para as versões autógrafas de sonetos e poemas e para as cartas de Antero a Oliveira Martins e a João Lobo de Moura.

O sítio Web faculta, ainda, uma ligação para a versão digital do manuscrito Tendências Gerais da Filosofia na segunda metade do século XIX, adquirido pela BNP em 1978 e recentemente publicado pela BND.