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Exposição - A América Portuguesa

 

 

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A América Portuguesa

EXPOSIÇÃO | 20 Maio a 20 de Setembro 2008 | Sala de Exposições (Piso 1) | Entrada livre


foto_cartaz-americaEsta exposição tem por finalidade chamar a atenção do público para alguns dos mais relevantes aspectos da História do Brasil no período compreendido entre o povoamento e 1808. Organizada em sete núcleos, aborda, a partir das espécies pertencentes às colecções da BNP e da Biblioteca da Ajuda, bem como de artefactos indígenas oriundos do Museu Nacional de Etnologia, vários temas fundamentais da época em causa. Salienta o processo de ocupação do território por diversos grupos de povoadores que deram origem à formação das sociedades ameríndias e, ainda, o Achamento e os primeiros contactos entabulados entre os seus habitantes (pertencentes à família Tupi-Guarani, uma das sete que constituía o Tronco Macro-Tupi) e os portugueses.

Realça as consequências do início do processo de colonização (1534) que se encontra na génese dos seculares conflitos com a «Gente da Terra», nomeadamente pela disputa do território, pelas repetidas tentativas de utilização forçada da mão-de-obra masculina indígena em trabalhos agrícolas e, também, pelas interferências no modo de vida, na organização social e no sistema de crenças das populações brasílicas, contendas que estiveram na origem do recurso à importação, em larga escala, de escravos africanos.

Analisa as lutas duramente travadas por Portugal com duas potências europeias que tentaram persistentemente ocupar parcelas da América Portuguesa: França e Províncias Unidas, além de referir as disputas fronteiriças com Espanha (sobretudo na bacia platina).
Destaca algumas das principais actividades económicas que conformaram o Brasil Colónia, com especial destaque para a cultura da cana sacarina e a produção de açúcar, que predominaram nos séculos XVI e XVII, e as actividades extractivas, em que o ouro e os diamantes assumiram uma função de grande relevo (século XVIII).

Estas foram, nomeadamente, complementadas pela produção de tabaco, algodão e criação de gado, referindo-se, ainda, a organização do comércio em larga escala, função desempenhada por companhias majestáticas.

Sublinhaa importância da missionação quer na aculturação das populações indígenas, quer na vertente educativa (com a elaboração de cartinhas e gramáticas) quer de catequização, iniciativas em que se destacaram, sobretudo, duas das congregações religiosas: Jesuítas e Franciscanos.
Refere a produção cultural e científica do período, destacando os estudos sobre a história natural e os aspectos médicos e, no campo das letras, a produção historiográfica e literária.

O sétimo e último núcleo, ilustra algumas das consequências da partida da Corte para o Brasil e a sua fixação, entre 1808 e 1821, no Rio de Janeiro, que funcionou, ao longo desses anos, como o centro do Império Português.
 
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