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António Ramos Rosa: Escrever o Poema Universal

CONGRESSO INTERNACIONAL | 17-19 out. ’18 | Auditório | Entrada livre

No ano em que se comemoram sessenta anos da publicação da primeira obra de António Ramos Rosa, a coletânea O Grito Claro (1958), e em que a Assírio & Alvim leva ao prelo o primeiro volume da obra poética completa do poeta, este Congresso constitui uma oportunidade para se reavaliar a sua singularidade, o seu sentido e o seu impacto. Na senda do justo apelo de Tolentino Mendonça, para quem é preciso “avaliar até que ponto ele emerge como figura disruptiva na paisagem portuguesa entre séculos”, procurar-se-á (re)equacionar a dimensão e originalidade deste poeta-pensador no quadro da literatura e cultura portuguesas, mas também internacionais.

Da Comissão de Honra do Congresso constam alguns dos maiores poetas, escritores e pensadores que acompanharam a vida e a obra de Ramos Rosa: Agripina Costa Marques, Casimiro de Brito, Eduardo Lourenço, Gastão Cruz, Hélia Correia, João Rui de Sousa, Luís Amaro†, Maria Teresa Horta e Yvette Centeno. A Comissão Científica conta os nomes de Ana Paula Coutinho Mendes, Arnaldo Saraiva, Ernesto Rodrigues, Fernando Guimarães, Fernando J.B. Martinho, Gustavo Rubim, Manuel Frias Martins, Maria Irene Ramalho de Sousa, Maria Teresa Dias Furtado, Nuno Júdice e Paula Cristina Costa.

Participam no Congresso especialistas na obra de Ramos Rosa e alguns dos maiores estudiosos da literatura e da cultura portuguesas, bem como um grupo de jovens investigadores que — em alguns casos por via de um exercício comparatista — contribuirá também para a renovação da leitura da obra rosiana. Assumindo um espectro temático tão amplo quanto possível, as comunicações privilegiam as várias faces da escrita do autor — poesia, ensaio, crítica, tradução e epistolografia —, assim como a relação de Ramos Rosa com o seu contexto histórico-social e com as diferentes tradições poéticas.

Na tarde do dia 17 de outubro, data de aniversário do poeta, realiza-se uma “mesa de amigos”, na qual um grupo de cúmplices poéticos de Ramos Rosa se reúne para celebrar a vida e a obra do autor algarvio. Participam na mesa os poetas Casimiro de Brito, Gastão Cruz, Hélia Correia e Jaime Rocha. Após essa mesa, o Congresso acolhe o lançamento do primeiro volume da obra poética completa do autor (Obra poética I, Assírio & Alvim, 2018). No dia 18 de outubro, pelas 17h15, terá lugar uma mesa-redonda, moderada por Paula Cristina Costa, em que  participam o poeta Casimiro de Brito, o Prof. Fernando J.B. Martinho e o poeta e crítico Pedro Mexia.

António Ramos Rosa (1924-2013) é, segundo os pares e a crítica, uma das vozes poéticas mais decisivas da segunda metade do século XX em Portugal. Poeta, crítico, ensaísta e tradutor, deixou-nos, para além de mais de oitenta volumes de poesia, importantes ensaios sobre escrita poética em obras como Poesia, Liberdade Livre (1962) e A Poesia Moderna e a Interrogação do Real (2 vols., 1979-1980). A ele estão também associadas algumas das principais revistas literárias da segunda metade do século XX, tais como Árvore, Cassiopeia e Cadernos do Meio-Dia.

Organização: CLEPUL - Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em parceria com a Biblioteca Nacional de Portugal.