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Programa

 

 

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Homem, natureza e cultura no percurso da modernidade

SIMPÓSIO INTERNACIONAL | 7 e 8 jul. | Sala de Formação | Entrada livre

O conceito de natureza está no cerne do projecto científico da modernidade. Na sua acepção mais fecunda, a natureza é definida como princípio genesíaco de um processo ordenado de fenómenos, levando a assumi-la, no período iluminista, como modelo de inteligibilidade e guia da acção. Ora, em simultâneo com a afirmação do lugar matricial da natureza, assiste-se ao seu questionamento.

Qual o âmbito preciso da natureza? Qual a fronteira entre natural, sobrenatural, preternatural, antinatural? Qual o lugar do homem: um caso especial ou um produto da eficácia da natureza? Entre natureza e cultura há continuidade ou ruptura?

Este Symposium tem como objecto privilegiado de abordagem a medicina e decorrerá em três sessões: A primeira sessão, «Arte Médica em contexto», visa pensar a dimensão prática da medicina no quadro alargado da ciência e da cultura envolventes; a segunda, «Política de saúde num quadro colonial», visa pensar a política de saúde das potências coloniais
europeias relativamente às suas colónias, mormente no que diz respeito às relações entre Portugal e o Brasil; a terceira, «Humano e trans-humano», visa problematizar a questão do homem na sua relação com a natureza e com a história.

Este encontro é organizado pelo Centro de História d’Aquém e d’Além-Mar (CHAM), unidade de investigação inter-universitária vinculada à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e à Universidade dos Açores, financiada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

Programa

7 de julho de 2016

Primeira sessão: Arte médica em contexto

10h00-10h30 Álcool, ópio e outras drogas nas Coleção de Observações clínicas de José Pinto de Azeredo | Júnia Furtado (UFMG)
10h30-10h35 Discussão
10h35-11h05 Um olhar clínico dois séculos depois – Observando as Obervações de José Pinto de Azeredo | Pedro Abecasis, Faculdade de Ciências Médicas (UNL)
11h05-11h10 Discussão
11h10-11h40 “Estudar o homem no mesmo homem” – a propósito de algumas passagens azeredianas entre o físico e o mental | Manuel Silvério Marques, Centro de Filosofia (UL)
11h40-11h45 Discussão
11h45-12h15 Perceber o corpo pelos ouvidos : a invenção de Laënnec e as técnicas de escuta na prática da medicina | Nuno Fonseca (IFILNOVA / CESEM da FCSH-UNL)
12h15-12h20 Discussão
12h20-12h50 O corpo e a natureza: reflexões em torno da literatura médica do século XVIII | Bruno Barreiros (CHAM / FCSH/ NOVA - UAc)
12h50-13h00 Discussão

Segunda sessão: Política de saúde em contexto colonial

14h30-15h00 Trópicos, doenças e império nos relatos de médicos e viajantes sobre o Brasil e África | Jean Luiz Neves de Abreu (Universidade da Uberlândia)
15h00-15h10 Discussão
15h10-15h40 As plantas medicinais e o tráfico de negreiros | Edgar Teles (FCSH-UNL)
15h40-15h45 Discussão
15h45-16h15 A formação médica como meio de ascensão social e a inserção dos luso-brasileiros formados em Montpellier na saúde pública do Império português | Rafael Campos (CHAM / FCSH / NOVA - UAc | CAPES)
16h15-16h20 Discussão
16h20-16h50 Percursos da modernidade entre a Europa e o Brasil – o papel de José Pinto de Azeredo | Isabel Malaquias, Departamento de Física (CIDTFF-UA)
16h50-17h05 Discussão

Lançamento do livro
Concepções do corpo no Portugal do século XVIII. Sensibilidade, Higiene e Saúde pública, de Bruno Barreiros

8 de julho de 2016

Terceira sessão: Humano e trans-humano

9h30-10h00 Uma antropologia da carne de outro modo que ser. Da Humanitas ao humanismo do outro homem | Nilo Ribeiro, Departamento de Filosofia (FAJE - Belo Horizonte)
10h00-10h05 Discussão
10h05- 10h35 Michel Henry: uma visão religiosa do Humano | Ana Paula Rosendo (CHAM / FCSH / NOVA - UAc)
10h35-10h40 Discussão
10h40-11h10 A empatia é natural? | Nuno Proença (CHAM / FCSH/ NOVA - UAc)
11h10-11h15 Discussão
11h15-11h45
Repensar os pressupostos: será a inteligibilidade uma leitura cultural da natureza e do mundo? | Ângela Nobre, Centro de Estudos de Filosofia (UC)
11h45-11h50 Discussão
11h50-12h30 O fundamento antropológico da Historiologia médica de José Rodrigues de Abreu | Luís Manuel Bernardo (CHAM / FCSH / NOVA - UAc)
12h30-12h35 Discussão
12h35-13h00 Espinosa e a relação Natureza / naturezas | Maria Luísa Ribeiro Ferreira, Centro de Filosofia (UL)