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2.ª - 6.ª 09h30 - 19h30

sáb.  09h30 - 17h30

 

Horário de Verão (15 jul. - 14 set.)

2.ª - 6.ª 09h30 - 17h30

Sáb: serviços encerrados

 

Filme: O Livreiro de Santiago

12 maio - Anfiteatro BNP

 

Folha de sala

 

 

 

 

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Apoio: 


Nascimento: de mar a mar, uma odisseia editorial

EXPOSIÇÃO | 10 maio '16 | 18h30 | Mezzanine | Entrada Livre / até 31 ago.

Exposição organizada pela Biblioteca Nacional de Chile, Embaixada do Chile e pela Direção de Assuntos Culturais do Chile, em parceria com a Biblioteca Nacional de Portugal.

 

Carlos George Nascimento foi um emigrante português da ilha do Corvo, Açores, que chegou ao Chile em 1905, com apenas 20 anos de idade, e que soube concretizar uma das empresas editoriais mais importantes e influentes do meio literário chileno.

 

A sua marca viu-se refletida em grande parte do século XX, pela sua notável contribuição para o desenvolvimento e conhecimento da literatura chilena. O cunho Nascimento foi sinónimo de edições que faziam ressoar os novos estilos e formas que vinham irrompendo na cena cultural e social chilena, nomeadamente na década dos anos 20.

 

Carlos George Nascimento, juntamente com a sua mulher Rosa Elena Márquez, teve uma aguda sensibilidade para compreender os escritores nacionais que se destacariam nas letras chilenas durante o século passado, alguns dos quais se transformariam em referências universais. Foi desta forma que Gabriela Mistral realizou a primeira edição do seu livro Desolação (1923) no Chile, e Pablo Neruda publicou os seus Vinte poemas de amor e uma canção desesperada (1924). Além deles, Marta Brunet (1923), Vicente Huidobro (1926), Nicanor Parra (1937), Maria Luisa Bombal (1941), Manuel Rojas (1951) e uma longa lista de destacados autores contaram com a confiança e apoio desta insigne editorial.

 

O seu catálogo abrangeu ainda livros de história, educação escolar e publicações de caráter científico e humanista em áreas tão diversas como geologia, biologia, engenharias e ciências sociais. A seleção de livros, documentos, objetos, fotografias e imagens desta exposição dão conta do intenso labor da Editora Nascimento ao longo de quase 70 anos: desde a primeira publicação em 1917 até 1966, ano do falecimento de Carlos George Nascimento, e depois com o seu filho homónimo, que continuou a atividade por mais 20 anos. A editora encerrou as suas portas em agosto de 1986.

 

Esta é uma homenagem a quem foi, além de um editor, um incansável impressor de livros, os quais testemunham o desenvolvimento cultural e literário do Chile, cumprindo desta forma a relevante missão de registar e divulgar grande parte da produção escrita chilena do século passado.